sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quem foi Martin Richard?


O Martin Richard era uma criança igual a tantas outras, que gostava de brincar e rir como as demais crianças da sua idade.
Com os seus 8 anos, saiu de casa num belo dia de sol com a família, para ir ver o pai correr a maratona de Boston.
Após mais de 4 horas de uma ansiosa espera abraçou efusivamente o pai, quando este tinha acabado de cruzar a linha de meta.
Foi a última coisa que fez em vida, pois ao regressar para junto da mãe e irmã, os três acabariam por ser apanhados pelos estilhaços de uma das duas bombas que colocaram perto da meta.
O Martin teve morte imediata… a irmã ficou com uma perna amputada e bastante ferida, assim como a mãe.
O Martin era uma criança igual a tantas outras, que considerava o pai um herói e que tinha por ele um amor imenso… um orgulho interminável.
O Martin correu para abraçar o pai. Se esse abraço tivesse durado mais 30 segundos, provavelmente, ainda estaria vivo.

O Pai do Martin certamente que gostaria de ter abraçado por mais 30 segundos o seu querido filho, mas infelizmente não o fez, agora chora a sua morte e aquilo que ficou por realizar.
Chora a enorme injustiça e tirania, de lhe terem tirado o seu menino da forma tão vil e cobarde.
Não consegue compreender o porquê de ter perdido o filho. Não percebe que alto desígnio poderá justificar essa crueldade.

Ele não percebe…
eu não percebo…
nós não percebemos!

A vida é o nosso mais sagrado bem!

Desde que nascemos que “lutamos” para prolongar ao máximo a nossa vida. “Lutamos” para ter mais tempo e foi isso que roubaram ao Martin. O tempo que ele precisava para continuar a idolatrar o pai… para se tornar num adulto, para se apaixonar, casar, ter filhos, ser avô. O tempo para realizar sonhos, para amar, para ser feliz e para no final de uma longa vida olhar para trás e dizer… “valeu a pena!”.

O espaço de tempo que vai desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos deve de ser aproveitado ao máximo, pois nunca saberemos quando daremos o nosso último abraço a quem mais amamos.


Obrigado pelo tempo que perderam ao ler este texto.

Um abraço para todos.

Johnny Sunshine

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